Visual

Emaranhado sem data para desaparecer

Proposta de tornar subterrânea a fiação do Centro Histórico é a terceira na lista de prioridades

Paulo Rossi -

Não há previsão do velho emaranhado de fios - que enfeia o Centro Histórico de Pelotas - desaparecer do cenário. Três anos depois de o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovar a fiação subterrânea, o projeto ainda não está pronto. A fase é de elaboração final. A demora teria explicação: as negociações para a CEEE analisar a possibilidade de instalar toda a rede elétrica de alta tensão subterrânea - incluídos os transformadores - se estenderam.

E agora, mesmo com a definição da viabilidade técnica - também para manutenção da rede -, não há verba assegurada para tirar a proposta do papel. A Secretaria de Cultura (Secult) ainda precisaria correr atrás dos recursos: em torno de R$ 5 milhões. O projeto, entretanto, não encabeça a lista de prioridades, admite o secretário Giorgio Ronna. O foco central, neste momento, direciona-se ao Theatro Sete de Abril e ao Museu da Cidade. “Claro que concluiremos o projeto para ficarmos habilitados a entrar na fila para liberação de recursos junto ao Ministério do Planejamento”, explica o secretário. A fiação subterrânea no entorno da praça Coronel Pedro Osório, todavia, ocupa o terceiro lugar na lista de prioridades.

No topo da lista
Theatro Sete de Abril
A expectativa é de que até o final deste ano a prefeitura abra a concorrência pública para a restauração do Sete de Abril, fechado desde 15 de março de 2010. A fase é de ajustes em planilhas orçamentárias para a Secult poder obter o aval final do Iphan, em Brasília, antes de lançar o edital de licitação para execução do restauro. A superintendência do Instituto, em Porto Alegre, aprovou o restauro integral, após inúmeros vaivéns de papelada e adequações. “Foi uma das nossas grandes conquistas”, destaca Giorgio Ronna.

A Secretaria também já começou a negociar a hipótese de os cerca de R$ 17 milhões - via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas - serem repassados em duas etapas; uma para a restauração e outra para equipamentos. É uma estratégia para elevar as chances de liberação dos recursos, que não precisariam ser empenhados para um único ano, já que as obras deverão durar de 18 a 24 meses. O governo federal teria garantido que a restauração do Theatro Sete de Abril está entre as prioridades, apesar dos cortes financeiros e do volume de obras em nível nacional.

Museu da Cidade
O projeto para instalação do Museu, junto ao Casarão 6, está pronto. Para viabilizar a proposta, entretanto, são necessários cerca de R$ 7 milhões. Não há previsão de data para o repasse.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Novo Hospital-Escola da UFPel deve atrasar Anterior

Novo Hospital-Escola da UFPel deve atrasar

Aluguel favorável ao inquilino Próximo

Aluguel favorável ao inquilino

Deixe seu comentário